
Virgínia Lúcia de Sá Bahia
Diretora de Comunicação
Carioca de origem, Virgínia Bahia iniciou seus estudos em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) antes de migrar para o Direito, graduação que concluiu na Universidade Federal de Pernambuco. Seu ingresso na magistratura ocorreu em 1993, no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (Pernambuco), após uma breve passagem pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região como servidora.
Desde os primeiros anos na magistratura, Virgínia esteve envolvida na defesa da classe, construindo uma carreira que uniu experiência jurídica e visão estratégica sobre a atuação coletiva. Em 1994, antes mesmo da vitaliciedade, aceitou o convite para integrar a diretoria da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (AMATRA VI). Esse foi o início de uma atuação constante no associativismo, que a levou à presidência da entidade em 2008 e, posteriormente, ao cargo de Diretora de Aposentados da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), entre 2015 e 2017.
O olhar atento às transformações institucionais e à evolução do regime previdenciário da magistratura consolidaram sua percepção sobre a necessidade de uma representação específica para os aposentados. Como uma das fundadoras da Associação Nacional de Magistrados Aposentados do Poder Judiciário da União e de Procuradores Aposentados do Ministério Público da União (ANAMPA), Virgínia viu na fragmentação dos interesses entre ativos e aposentados dentro das associações tradicionais um fator determinante para a criação de uma entidade voltada exclusivamente a essa pauta.
À frente da Diretoria de Comunicação da ANAMPA, Virgínia Bahia aposta na transparência e no fortalecimento do diálogo com os associados. Para ela, a comunicação deve ir além da interlocução interna, alcançando a sociedade e ampliando a relevância institucional da entidade. Sua abordagem busca equilibrar a técnica e a acessibilidade, garantindo que a atuação da associação seja reconhecida e respeitada não apenas pelo Legislativo, pelo Ministério Público e pelo Judiciário, mas também na imprensa e entre formadores de opinião.
Mais do que representar aposentados, Virgínia acredita que a ANAMPA tem um papel estratégico na preservação de direitos conquistados e na construção de uma política remuneratória digna e sustentável para toda a magistratura e o Ministério Público. Seu compromisso é com uma associação atuante, estruturada e com identidade própria, capaz de ocupar um espaço fundamental no cenário jurídico e institucional brasileiro.